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Tue, May 6, 2025

Espírito Santo registra o menor número de homicídios dos últimos 29 anos

Espírito Santo registra o menor número de homicídios dos últimos 29 anos
  • Publicadomaio 6, 2025

Um marco da gestão Casagrande

Queda de 20,9% nos assassinatos em 2025 reforça trajetória histórica de redução da violência no estado e consolida o Espírito Santo como referência nacional em segurança pública.

O Espírito Santo acaba de alcançar uma marca histórica: com 253 homicídios registrados entre janeiro e abril de 2025, o estado atingiu o menor número de mortes violentas dos últimos 29 anos. Os dados, divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp-ES), representam uma redução de 20,9% em relação ao mesmo período de 2024, que, até então, já havia sido o melhor ano desde 1996.

O mês de abril foi particularmente emblemático. Foram 52 homicídios contabilizados — número que não só representa uma queda expressiva em relação aos 89 casos registrados no mesmo mês de 2024, como também configura o segundo menor índice mensal desde que as estatísticas passaram a ser contabilizadas de forma sistemática, há quase três décadas.

Um marco da gestão Casagrande

Para o secretário da Segurança Pública, Leonardo Damasceno, os números refletem a continuidade e a eficácia das políticas de segurança implementadas desde 2019, no segundo mandato do governador Renato Casagrande. O Programa Estado Presente em Defesa da Vida é apontado como o principal motor dessa transformação. Entre as ações destacadas estão a recomposição dos quadros policiais por meio de concursos públicos, a modernização de equipamentos, a aquisição de novas viaturas e o investimento em tecnologia de ponta aplicada à investigação criminal.

“Seria impossível manter esta curva de redução por tanto tempo sem a atenção que o governador Renato Casagrande dedica à área de Segurança Pública. […] Hoje temos uma polícia tecnológica, com recursos que nos colocam em posição de enfrentar e coibir a criminalidade violenta de forma eficaz”, afirmou Damasceno.

O fim de um ciclo histórico de violência

A evolução dos índices mostra uma virada histórica. Em 2009, o Espírito Santo ostentava a alarmante marca de 58,3 homicídios por 100 mil habitantes — uma das piores do Brasil. Em 2025, a taxa parcial para o primeiro quadrimestre é de 18,5 homicídios por 100 mil habitantes, uma queda que representa mais do que uma mudança de números: trata-se de uma nova realidade social para os capixabas.

Nas redes sociais, o governador Renato Casagrande comemorou os resultados, reforçando o compromisso com uma política pública que une repressão qualificada e ações de prevenção. “Estamos salvando vidas. O Espírito Santo mostra ao Brasil que é possível enfrentar a violência com planejamento, investimento e trabalho em equipe”, publicou.

Redução em todas as regiões

O avanço não é pontual. Todas as cinco Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) registraram queda nos homicídios em abril:

  • Região Metropolitana: 26 homicídios em abril (47 em 2024). Acumulado do ano: 117 casos — queda de 26%.
  • Região Norte: 9 homicídios em abril (10 em 2024). Acumulado: 57, contra 62 em 2024 — redução de 8,1%.
  • Região Sul: 3 homicídios em abril (6 em 2024). Acumulado: 24 casos, redução de 27,3%. Municípios como Alegre, Itapemirim e Anchieta não registraram nenhum assassinato no mês.
  • Região Noroeste: 11 homicídios em abril (17 em 2024). No ano: 44 casos, 6,4% a menos.
  • Região Serrana: 3 homicídios em abril (9 em 2024). Acumulado: 11 casos — redução de 45%. Destaque para Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá, sem registros no mês.

Desafios e continuidade

Apesar do cenário promissor, a segurança pública permanece como um dos maiores desafios estruturais do país. A experiência capixaba, contudo, revela que é possível obter resultados sólidos com investimentos coordenados, inteligência policial e articulação entre esferas do poder público.

O desafio, agora, é sustentar essa curva descendente e garantir que a redução da violência seja permanente, estruturando políticas que resistam a mudanças de governo e assegurem o direito básico à vida para todos os cidadãos.

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