Cuidados com a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, Zika vírus e febre amarela urbana. Com o aumento dos casos dessas doenças nessa época do ano, é fundamental reforçar as estratégias de prevenção, que envolvem tanto ações governamentais quanto medidas simples que cada cidadão pode adotar.

Medidas de prevenção

Eliminação de criadouros

Uma das formas mais eficazes de prevenir a proliferação do mosquito é eliminar possíveis criadouros. O Aedes aegypti deposita seus ovos em locais com água parada. Portanto, siga estas orientações:

• Esvazie e limpe recipientes que possam acumular água, como vasos de plantas, pneus velhos e garrafas.
• Mantenha caixas d’água, tonéis e cisternas bem tampados.
• Descarte corretamente lixo e entulho, evitando acúmulo de objetos que possam reter água.

Uso de tecnologias no combate ao mosquito

O Ministério da Saúde tem investido em diversas tecnologias para controle do Aedes aegypti, incluindo:

• Método Wolbachia: liberação de mosquitos com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela.
• Insetos estéreis: liberação de mosquitos que não se reproduzem para reduzir a população.
• Borrifação residual intradomiciliar: aplicação de inseticidas em locais de grande circulação.
• Estações disseminadoras de larvicidas: instalação de pontos que ajudam a eliminar larvas do mosquito.
• Uso do Bacillus thuringiensis israelensis (BTI): biolarvicida que impede o desenvolvimento das larvas.

Cuidados pessoais

Para reduzir o risco de picadas do Aedes aegypti, recomenda-se:

• Uso de repelentes, principalmente em áreas de alto risco.
• Uso de roupas que cubram a maior parte do corpo.
• Instalação de telas em portas e janelas para evitar a entrada do mosquito.

Investimentos e ações do Governo Federal

O Governo Federal tem adotado medidas para reforçar a prevenção e resposta a surtos de arboviroses:

• Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE): coordenação das ações de monitoramento e combate ao mosquito.
  
• Plano de contingência nacional: reforço das estratégias de prevenção e tratamento.
  
• Aumento de investimentos: R$ 1,5 bilhão foi destinado ao combate das arboviroses no período 2024/2025.
  
• Distribuição de vacinas: 9,5 milhões de doses foram adquiridas para 2025, complementando os esforços de erradicação da doença.

O papel da população na prevenção

Embora as ações governamentais sejam fundamentais, a população tem um papel crucial na prevenção da dengue e de outras arboviroses. Reservar ao menos 10 minutos semanais para eliminar focos de água parada pode fazer a diferença na redução da proliferação do mosquito.

Com a colaboração de todos, é possível reduzir significativamente o impacto dessas doenças e proteger a saúde da população.

Fonte: site do Governo Federal.